NOBLEMAN (23.07.2023) – Com um sorriso afiado e um senso de humor seco como o ar nessa linda mansão em Bel Air, Glen Powell entra no cômodo. Ele é contido, mas ainda abundante de vida. O nascido no Texas tem escalado para as telas de forma frequente desde 2016. Mas recentemente, ele solidificou seu lugar nos nossos corações com seu papel de “Hangman” em “Top Gun: Maverick”, a sequência de ressurreição do filme icônico dos anos 80 “Top Gun”.
Glen Powell apareceu para o ensaio fotográfico melhor do que qualquer um de nós. “Estilo é deliberado,” ele nos diria mais tarde. “As pessoas não se importam com o quanto você sabe enquanto elas não sabem o quanto você se importa. Como eu me visto mostra o quanto eu me importo com isso.” Esse é um dos vislumbres da sua humildade e consideração. Ele mostra uma intencionalidade enorme em tudo que faz. Glen é mais do que uma coisa, ele é realmente um homem da Renascença. Ele pode colocar qualquer chapéu e te deixar admirando quão suave foi a transição.
A bela propriedade em Bel Air em que nos encontramos partilhando esses momentos foi a reflexão perfeita do próprio Powell. A sutil e forte mistura de arquitetura moderna com a nostalgia do passado. A combinação de complexidade e conforto. Você pode se sentir da mesma forma quando conhece Glen, surpreso com a forma que ele comanda um cômodo mas também como ele faz você se sentir como a única pessoa nele.
Quando nos sentamos com ele, ele não se segura em nada em suas respostas. Fez piadas bem pensadas e autênticas, e estava genuinamente animado de estar conosco como se fôssemos parte da família Powell nos sentando na fogueira no rancho da família. Powell nos conta histórias dos bastidores de “Top Gun: Maverick”, assim como nos dá um spoiler do que estar por vir para ele. Tudo misturado com pensamentos sobre sua família e suas viagens.
Como você definiria um homem nobre?
GLEN POWELL: Eu sempre fui atraído por pessoas que são apaixonadas sem culpa por tudo. Quando elas gostam de algo, seja viajar, carros, relógios, ou até esportes. Se você é apaixonado por algo, é legal. Eu sempre acho as pessoas apaixonadas as mais interessantes. Suas paixões geralmente resultam em ter o melhor estilo, e ser sábio e curioso sobre o mundo.
Teve alguém na sua vida que era apaixonado sobre uma área que ajudou a inspirar você a estar onde você está agora?
Eu instantaneamente penso nos meus pais. Eles sempre me apoiaram muito e me deixaram ser um pouco perdido na vida. Enquanto crescia, eu sempre tive interesse em todo tipo de coisa. Se eu queria jogar um esporte, ou se queria tocar um instrumento, ou qualquer coisa, eles deixavam eu seguir minhas paixões. Eu sinto que isso resultou em me tornar bom em várias coisas e sabendo um pouco de muito. Você apenas se torna mais curioso sobre o mundo e nada parece assustador. Eu me lembro que meus pais me colocavam em um cômodo com pessoas que tinham conquistado muito. Apenas para que eu soubesse conversar com eles.
Uma das minhas coisas favoritas que meus pais faziam era que eles marcavam o começo de uma viagem e o final de uma viagem, e tudo no meio era uma aventura. Nossas férias eram sobre descobrir novos lugares e culinárias. Era sobre perseguir o que você quisesse perseguir. Você não ficava preso em um itinerário, tipo durante uma viagem você encontrava o que era a coisa mais interessante para você durante a viagem e fez o mundo tão mais excitante. Você estava sendo arrastado pelos seus pais para uma cidade aleatória. Mas você era empoderado para perseguir isso em vez de apenas experienciar.
É bom se manter um pouco solto. Às vezes parecia meio louco, dormindo em carros ou em um celeiro, mas algumas dessas partes são as que você mais se lembra. Deixar espaço para aventura é importante.
Me dê uma foto da sua carreira, como foram os últimos 20 anos?
Tem sido uma aventura louca, eu diria. Quero dizer, tudo isso tem sido algo que eu desejava desde os dez anos. Eu gostava de “The Sound of Music” quando eu tinha, sei lá, uns treze anos. Meus pais apareceram para todas as performances. Foram tipo umas 30 performances. Eles não perderam uma sequer. Tem sido tão legal trazer meus pais para os sets e tê-los fazendo parte da jornada. É um momento muito especial na vida.
Além do fato de que estou podendo atuar ao lado de alguns dos meus heróis e fazer parte de filmes que eu adorava quando criança, não existem palavras para isso. Por exemplo, estou fazendo “Twisters” agora, que era um dos meus filmes favoritos quando criança. Ou até com “Top Gun: Maverick”, eu quase não fiz esse. Mas ele mudou minha vida de todas as formas. Então é difícil imaginar como seria a minha vida se eu tivesse negado esse papel como inicialmente fiz.
A entrevista completa está disponível apenas na versão física da revista. O link em inglês original do trecho traduzido.
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