AUSTIN MONTHLY (28.04.2023) – Mesmo com sua personalidade exuberante e radiante, Powell está tentando minimizar o quão ocupado ele realmente está.

 

É janeiro e o ator está em Los Angeles apenas por um curto período de tempo. Depois do sucesso monstruoso de “Top Gun: Maverick” – que juntou seis indicações ao Oscar, uma aclamação quase universal, e uma bilheteria mundial de quase $1.5 bilhão – Powell tem uma enorme quantidade de reuniões seguidas uma da outra com alguns dos maiores criadores de Hollywood. Ele não costuma se gabar com nomes e está tentando ser modesto quanto ao seu itinerário da tarde. Mas sua aparência calma pode ser creditada ao hábito, já que esse tipo de atenção se tornou rotina nos últimos anos. 

 

Em um flash, Powell fez os cálculos de quanto tempo vai demorar para ele dirigir por LA e o tempo necessário para ele se preparar mentalmente para uma reunião que começa em menos de uma hora. 

 

Mesmo enquanto passa por essa ginástica mental, o nativo de Austin de 34 anos é a personificação de joie de vivre (felicidade de viver). Essa é a terceira vez que eu converso com Powell desde a comédia romântica “Set It Up” em 2018, que expôs muitos dos mais de 230 milhões de inscritos na Netflix para a capacidade de protagonista do ator. E nem uma vez ele se afastou da persona atenciosa e carismática que um número crescente de fãs espera ver nas telas. Na verdade, essas conversas parecem menos com uma entrevista e mais como conversas com um amigo. 

 

Mesmo no nosso primeiro encontro, Powell não conseguiu não reverter a situação e procurar saber coisas da minha própria vida. Sua curiosidade trouxe à tona o fato de que tínhamos amigos em comum trabalhando na produção de “Set It Up”. Enquanto promovia o filme “The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society” em 2018 – um filme no qual ele tem apenas um pequeno papel – ele ficou feliz de falar sobre os problemas técnicos que ajudou a resolver no filme de Mike Newell. Avançando rapidamente para o presente, ele está tentando arrumar um espaço no seu calendário (e dobrar nosso tempo juntos) para discutir as encruzilhadas que ele encontrou com a fama.  

 

“Tem sido realmente incrível ser um pouco nostálgico sobre minha carreira,” diz Powell, falando em um tom baixo e introspectivo. “Parece que o primeiro ato acabou. E pensar sobre ele me faz entender a jornada.”

 

Mas a mudança de sorte de Powell não é apenas o resultado de seu sorriso sem esforço e positividade contagiante – embora esses aspectos com certeza ajudaram. 

 

“Quando eu o conheci, ele não era famoso, mas já tinha essa qualidade desarmante,” diz Zoey Deutch, a co-estrela de Powell em “Set It Up”. Eles se conheceram no set de “Everybody Wants Some!!” do diretor Richard Linklater em outubro de 2014 e rapidamente se tornaram amigos. “Era uma energia de estrela de cinema antiga,” ela se lembra. 

 

O papel de Powell como Walt “Finn” Finnegan na comédia sobre um grupo de calouros jogadores de beisebol da faculdade ajudou o ator a dar um salto na sua carreira até então estagnada. Mesmo naquele começo, seu magnetismo era palpável. Se ele entrava em um lugar, todo mundo queria capturar sua atenção. Mas, ao contrário de muitos atores no seu nível, Powell adorava engajar com todo mundo no set. “Ele nunca sacrificou sua gentileza para chegar até onde chegou,” Deutch insiste. “Você torce por ele, na vida real e nos filmes.” 

 

Pode não parecer realista para um promissor ator de Hollywood, mas Powell é, bem… legal. Todas as pessoas em sua órbita bajulam sua habilidade de fazer até a pessoa mais tímida se sentir vista e incluída. Ele é uma pessoa disposta a compartilhar seus conhecimentos, seja uma conversa profunda sobre a situação atual de filmes, respeito por filmes clássicos, ou opiniões de para onde a indústria está caminhando. 

 

No entanto, mais do que qualquer coisa, Powell confia em sua intuição. Mesmo que ele precise dar um passo para trás para poder seguir em frente. 

 

Foi assim que ele conseguiu o papel do Tenente Jake “Hangman” Seresin em “Top Gun: Maverick”. Inicialmente sendo considerado para o papel de Bradley “Rooster” Bradshaw, o segundo protagonista do filme (e filho do Goose do filme original), Powell acabou perdendo para Miles Teller. Mas Tom Cruise, o produtor Jerry Bruckheimer, o diretor Joseph Kosinski e o roteirista Christopher McQuarrie adoraram Powell durante o processo de audições e lhe ofereceram outro papel de coadjuvante.

 

Havia apenas um problema: Powell odiava o personagem.

 

Enquanto ele se lembra, o ator fica cada vez mais animado. Um sorriso incrédulo aparece em seu rosto enquanto ele se lembra de contar ao quarteto dinâmico que estava rejeitando seu desejo de estar num dos blockbusters mais esperados em décadas. “Eu confiei nos meus instintos e não pedi desculpas. Eu disse, ‘Eu odeio esse cara,’” ele ri. Powell não conseguia se enxergar interpretando um piloto que só estava na Academia Naval por suas conexões familiares. “Eu acreditava tão fortemente que o personagem não ia funcionar que eu dei o meu ponto de vista sem medo.”

 

A convicção de Powell era tão forte, que o contingente de “Top Gun” sabia instantaneamente que ele era o cara certo para o papel. Então, para atrair o ator, eles propuseram trabalhar novamente no papel o utilizando como consultor. “Em vez de perder a experiência de uma vez na vida, eu tive um sério impacto na forma que o filme saiu,” ele diz.

 

A experiência de um ano e a decisão fortuita de Powell de abraçar o papel de Hangman se provou transformadora. Muito do sucesso pode ser creditado a Tom Cruise, com quem Powell trabalhou de perto tanto na câmera quanto fora dela. A ideia de “poder de estrela” é difícil quantificar na indústria, mas Richard Linklater acha que é algo que seu agora colaborador regular cresceu em. O diretor tem estado em uma posição única para testemunhar o crescimento, tendo trabalhado com ele em diferentes pontos da sua trajetória para cima, incluindo um cameo no filme de 2006 “Fast Food Nation”. “É bem difícil se destacar em um filme do Tom Cruise,” Linklater diz. “Então foi ótimo ver ele não desaparecer no fundo.”

 

Começando com “Dazed and Confused”, Linklater teve um assento de primeira fila para a evolução de celebridade de um outro texano. Muitas das qualidades magnéticas que ele observou em Matthew McConaughey, ele agora enxerga em Powell. Assim como outras musas criativas ao longo da carreira de cineasta de Linklater, como Jack Black, Ethan Hawke, e, claro, McConaughey, Powell agora está tomando esse papel. Com seu novo projeto, “Hit Man” (que deve chegar aos cinemas no final de 2023), o ator não apenas está pronto para os holofotes, ele está tomando controle total de para onde a estrela está apontando. Tem sido uma longa e árdua estrada de trabalho pesado nos palcos, para extra de TV, para sidekick que rouba a cena. Agora, Powell está tendo sua vez como faturamento superior nas maiores marquises, e o mais novo em uma longa linhagem de texanos exportados que vão reinar sobre Hollywood. 

 

Quando as câmeras não estão rodando, tem apenas um lugar que Powell quer estar: sua cidade natal de Austin. “Ela me preenche,” ele diz com orgulho. “Austin é uma cidade que me faz sentir como a melhor versão de mim mesmo. É jovem, divertida, artística, é cheia de música. Ao final de sua fala sobre sua cidade, estou convencido de que ele deveria tentar concorrer para prefeito. Ou talvez tomar o lugar de McConaughey como o Ministro da Cultura. 

 

Ele cresceu na parte noroeste da cidade, onde estudou na Westwood High School, e foi ensinado desde pequeno a celebrar a arte e não julgá-la. “As pessoas estão seguindo suas paixões sem medo e fazendo coisas apenas porque querem,” ele diz. “Isso sempre foi parte da fábrica da cidade.” Todo ano Powell via isso de primeira mão no festival South by Southwest. Até hoje, ele passa quantos domingos puder assistindo novas bandas no Stubb’s BBQ. 

 

Mas sua paixão por filmes se iniciou muito antes. Na verdade, ele aponta o verão de 1993, e uma experiência quase religiosa ao assistir “Jurassic Park” com seu pai. Assim como suas experiências mais tarde desembolando as minúcias técnicas no set de “The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society”, quanto tinha 5 anos Powell estava curioso para enxergar atrás das cortinas e dissecar as porcas e parafusos da obra de arte visual de Steven Spielberg. Como o diretor trouxe os dinossauros de volta da extinção? Não apenas Powell voltou ao cinema várias vezes para assistir ao filme novamente, mas quando saiu em VHS ele começou a assistir os extras do filme.   

 

Revigorado pelo processo de Spielberg, Powell começou a planejar seus próprios filmes de ficção científica usando uma câmera de vídeo caseira e um computador antigo que ele reutilizou como uma placa mãe de pouso para sua espaçonave. Quase de imediato ele começou a coagir seus amigos a se tornarem seus colegas de elenco e procurar outros restos na casa de seus pais para se tornarem cenário em seus filmes. 

 

Powell ficou tão encantado pela magia do cinema que ele estava determinado a lançar seu próprio feitiço dentro daquele universo encantado – não importando quão pequeno seria o encantamento. “Eu não sabia se seria um escritor, ator, produtor ou advogado de entretenimento,” ele diz. “Eu apenas sabia que queria estar na indústria.”

 

Sempre encorajadores, os pais de Powell, Glen Sr. e Cyndy, decidiram que o melhor caminho seria o colocar em aulas de atuação. No verão de 2000, Powell não estava apenas matriculado no Austin Musical Theater, mas havia sido escalado em “The Music Man” como o substituto para Winthrop, o jovem protagonista masculino. 

 

Se a criatividade palpável pulsando pela cidade, junto de espetáculos cinematográficos como “Jurassic Park” plantaram as sementes de seu talento, trabalhar nas produções de um milhão de dólares do Austin Musical Theater lhe deram todos os nutrientes para crescer. Um programa de ensaios implacável, sem falar na visão de primeira mão da ética de trabalho necessária exibida por elenco e equipes, estabeleceram os parâmetros que Powell teria que imitar para ter qualquer tipo de chance na indústria do entretenimento. 

 

Ao mesmo tempo, estar cercado por criativos foi um lembrete constante para ele de abraçar a arte pelos motivos certos, e absorver todos os minutos no palco. Nenhuma pessoa enfatizou mais essas máximas do que a diretora de elenco Donise L. Hardy. Vendo as qualidades de estrela que agora milhões de espectadores amam, ela empurrou os talentos de Powell para frente para todos os comerciais e filmes sendo filmados perto de Austin. Mas ao em vez de adicionar pressão a essas audições, ela enfatizou a necessidade de cortar algumas coisas. “Ela realmente celebrava os atores,” Powell se lembra. “Ela fez com que eu quisesse mostrar para as pessoas o que tinha. Tinha uma intensidade, mas você nunca se esquecia que estava brincando de faz de contas.”

 

Essa abordagem funcionou, e quando adolescente Powell estrelou “Spy Kids 3-D: Game Over”; a estreia como diretor de Luke Wilson, “The Wendell Baker Story”; e “Fast Food Nation” – sua primeira, mas rápida, colaboração com Linklater. Sua devoção a Austin era tão grande que, mesmo que seus créditos estivessem crescendo, ele se recusou a abandoná-la por Hollywood.

 

Isso mudou apenas quando Denzel Washington, que dirigiu Powell em “The Great Debaters”, o encorajou a fazer a mudança. “Se você vai fazer isso, agora é o momento,” Washington disse. “Você precisa pular com os dois pés. Pode não ser rápido. Pode não ser divertido. Mas você precisa apostar em você mesmo.”

 

Washington estava certo sobre um aspecto da saída de Powell do Texas: o sucesso não foi rápido. E, às vezes, a transição também não era muito divertida. Enquanto ele encontrou papéis em “The Dark Knight Rises”, “Stuck in Love”, “The Expendables 3” e “Ride Along 2”, eles eram ou seu nome (por exemplo, Trader #1, Frat Guy Bonito) ou papéis com diálogos reduzidos. “Eu falhei por muito, muito tempo,” ele diz.  

 

Felizmente, Powell tinha seu zelo obstinado para se estabilizar. “Eu decidi que não olharia para a indústria como uma competição. Se eu tivesse, teria sido desencorajado,” ele diz. “Eu tive que me lembrar repetidamente, ‘Não é uma corrida de velocidade, é uma maratona.’”

 

Essa deve ser a qualidade mais admirável e definidora de Powell: ele tem um jeito de encontrar e amplificar os positivos. Parte de sua vivacidade reconhecida pode ser creditada pelo fato de ele sempre se manter com os pés no chão. Mesmo depois de se mudar para Los Angeles no começo de 2008, ele sempre manteve uma casa em Austin, jurando nunca perder a visão de suas raízes. 

 

O impacto da cidade em Powell tem sido tão grande que ele agora quer retornar o favor para a comunidade artística que o ajudou a se formar. Apontando para os incentivos fiscais do início dos anos 2000 que proporcionaram milhares de empregos na indústria do cinema no Texas, Powell está prometendo fazer campanha para o seu retorno. Ele também está flertando com criar sua própria produtora local para atrair mais filmes para Austin. “Eu adoraria estar a frente da renascença da indústria de filme e TV bem aqui na cidade,” ele diz. 

 

Um aumento de seu envolvimento por trás das câmeras deve ajudar Powell a manter esse compromisso. 

 

Depois de quase uma década atuando, o ator de Austin tem sido encorajado pelo seu envolvimento em grandes produções como “Hidden Figures” e “Devotion” (onde ele foi co-protagonista e produtor executivo). “Esses filmes realmente empoderam as pessoas,” Powell declara com o entusiasmo de um político no pódio. “Eles são positivos e transformadores. Eu quero desenvolver coisas que representam as ideias que quero colocar no mundo.”

 

Isso é precisamente o que atraiu Powell para seu próximo filme, que o reuniu com seu diretor de “Everybody Wants Some!!”. A oportunidade de 2014 o ajudou a relançar sua carreira que até então estava estagnada, mas “Hit Man” é uma verdadeira parceria, e a primeira na qual as digitais cinematográficas de Powell estão presentes em todas as partes. 

 

No começo do verão de 2020, durante a produção de “Apollo 10 ½: A Space Age Childhood”, Richard Linklater recebeu uma intrigante ligação de um membro do elenco. Powell estava interpretando um pequeno papel, mas o ator tinha coisas maiores em mente – um artigo de 2001 da Texas Monthly escrito por Skip Hollandsworth. Titulando “Hit Man”, ele conta a história de um policial de Houston, Gary Johnson, que também trabalhava disfarçado como o assassino profissional mais famoso da cidade.  

 

Tendo ouvido falar do artigo por meio do parceiro produtor de Jason Bateman, Michael Costigan, e depois de ler ficou fascinado pelo seu potencial para Hollywood. Embora muitos tivessem tentado e falhado ao conseguir uma adaptação na última década, Powell não deixou isso lhe impedir. 

 

Ao em vez de tentar posicionar a história de Johnson na moldura de sets de ação gigantescos, ele envisionou em termos de film noir como “Double Indemnity” e “Body Heat” de Lawrence Kasdan. Essa história era a contemplação de paixão e identidade, não apenas trocas de tiro e sangue. E tudo isso fez Powell pensar em seu conterrâneo. “É sombrio. É deturpado. É divertido. É romântico,” ele diz. “Não tem ninguém que pode executar isso melhor do que Rick [Linklater].”

 

Sem saber sobre a prévia consideração de Linklater pela história – que ele desistiu por causa da falta de um terceiro ato – Powell conseguiu convencer o diretor com apenas uma conversa. Com o país em isolamento social, Linklater andava pelo seu quarto conversando sobre roteiro, personagens, e aquele fim problemático. 

 

Sessões de debate semanais rapidamente se tornaram reuniões quase diárias. Armados com a caixa de pesquisa de Hollandsworth sobre o caso, o duo embarcou em conferências intensas e profundas de planejamento que faziam zig zag por vários tópicos. Desvios para discutir eventos recentes como beisebol e família se tornaram um poço de temas em que eles pesquisavam por elementos de humanidade para acrescentarem ao seu roteiro. Mesmo quando Linklater estava andando de bicicleta ou Powell estava de férias com sua família, suas mentes continuavam fixadas em “Hit Man”

 

“Eu estava andando com minha família nessa parte remota do Maine. Eles estão 10 passos na minha frente, e eu estou no telefone com o Rick falando sobre a história. Estamos falando sobre amor e assassinato e identidade. Isso começou algumas conversas de família bem interessante,” Powell ri. 

 

Ao final de 2020, eles finalmente tinham um contorno detalhado (“Eu sou um planejador excessivo,” Linklater admite”. A harmonia deles ao longo do desenvolvimento inicial da história era tão positiva que, durante uma de suas conversas, Linklater disse, “Devíamos apenas escrever isso? Eu acho que podemos escrever isso juntos.” Sem surpresa, Powell pulou na chance, mesmo sem ter experiência nesse quesito. 

 

“Atores frequentemente não são creditados no arco de criar uma história,” diz Linklater. “Apenas olhe para caras como Warren Beatty e Jack Nicholson. Glen me lembrou Ethan Hawke nesse quesito. Ele tem ótimos instintos e um ótimo senso de personagem e história. Eu queria o incluir o mais cedo possível.” 

 

Enquanto Powell estava gravando “Devotion” em abril de 2021, ele e Linklater estavam constantemente escrevendo e enviando páginas um para o outro, terminando a primeira versão do roteiro em algumas semanas. Naquele outono, eles foram para Nova Orleans, onde “Hit Man” foi gravado com Powell como o protagonista, produtor, e co-roteirista – a primeira vez em sua carreira. Seu parceiro nisso tudo diz que foi sua performance mais transformadora até hoje. “É um ótimo personagem e uma história estranha,” ele diz. 

 

Ver Powell alcançar essas alturas criativas não é uma surpresa para Zoey Deutch. Enquanto filmavam “Everybody Wants Some!!”, os dois amigos trocavam ideias e deliberavam sobre suas ambições respectivas. Ao invés de deixar para a sorte, eles planejaram exatamente como esses sonhos podiam se tornar realidade. Isso incluía manter os pés no chão, apreciar todos os passos deste longo caminho e ter certeza de que eles ajudariam um ao outro enquanto subiam na escada de Hollywood. Foi exatamente o que Powell fez quando a sugeriu para “Set It Up” quando Emilia Clarke desistiu do projeto para gravar “Solo: A Star Wars Story” no lugar. Agora, quando os dois podem ver os frutos de seu trabalho, o orgulho de Deutch é tangível. “É tão animador vê-lo fazendo o que ele queria fazer,” ela diz.  

 

De volta a Califórnia, Powell enfrentou o trânsito de LA e finalmente está chegando a uma de suas muitas reuniões do dia. Ele pede desculpa por estar divagando, mas não conseguiu se conter. Tem tanta coisa acontecendo com sua carreira agora, incluindo um remake de “Butch Cassidy and the Sundance Kid”, assim como uma comédia romântica estrelada com Sydney Sweeney. Com cada novo projeto, ele está construindo o futuro que envisionou desde seus dias como o Frat Guy Bonito. “Eu estou construindo as coisas do jeito que eu quero,” ele diz. “Eu me sinto muito, muito grato porque agora eu estou no banco do motorista.” 

 

Se seu tempo com Donise L. Hardy e o Austin Musical Theater lhe ensinou alguma coisa, é que não há dúvidas de que ele vai se divertir. E ele com certeza está aproveitando o caminho. 

 

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